Aqui, compartilho minha trajetória profissional e os conhecimentos adquiridos ao longo da minha jornada. Este site foi criado para mostrar minhas iniciativas e conquistas, além de ser um reflexo da minha liberdade profissional e da minha busca contínua por inovação.
Um dos projetos que mais me orgulho é o meu HomeLab "St4rT3ch", que montei utilizando componentes de custo beneficio para rodar modelos de inteligência artificial e hospedar softwares. O setup conta com:
Este ambiente tem como objetivo rodar modelos de IA de forma eficiente e acessível, utilizando a seguinte stack tecnológica:
Sistema Operacional: Linux
Gerenciamento de containers: Docker Swarm, Portainer
Desenvolvimento e Banco de Dados: Python, Django, PostgreSQL
Frontend: HTML, CSS, Bootstrap
Modelos de IA: Llama3 (rodando localmente para otimizar os custos de processamento, especialmente voltado para pequenas empresas)
Proxy Reverso: Cloudflare (utilizado para proteger e acelerar o acesso aos meus serviços, garantindo uma camada adicional de segurança e otimização de performance)
Com o HomeLab, consigo executar modelos de IA localmente, o que reduz significativamente os custos de processamento e torna a tecnologia mais acessível a pequenas empresas. O foco é proporcionar soluções inteligentes de forma mais econômica e eficaz, criando um ambiente propício para inovação constante.
Agradeço pela visita! Espero que você encontre informações valiosas aqui e se inspire a seguir novas jornadas de aprendizado e inovação!
O design desta página é inspirado no icônico jogo Pinball Space Cadet, que marcou o início da minha trajetória. Ao longo da minha carreira, destaquei-me como Back-End e Devops, mas nos últimos anos, me tornei um entusiasta de Web Designer e Front-End.
Era uma vez, em uma casa simples, onde a curiosidade e a tecnologia se entrelaçaram pela primeira vez. Tudo começou com a tia Rosa, que trouxe um computador da época, rodando Windows XP. Os dias eram preenchidos por disputas acirradas no jogo Pinball Space Cadet com meus primos, e logo o universo dos games online se abriu: Habbo Hotel, Tibia, Counter-Strike… eram mundos que marcavam uma geração.
O computador legado se tornou meu refúgio. Era o que meu pai podia oferecer, mas o que parecia uma limitação se transformou em uma oportunidade de descoberta. O primeiro desafio técnico veio na forma da temida tela azul da morte. Lembro-me de meu pai pagando pela formatação e, na mesma semana, o problema se repetiu. Assim, comecei minha jornada em busca de respostas.
Fui apresentado ao Google e à comunidade do Club do Hardware, onde aprendi a instalar sistemas do zero e resolver problemas de drivers. Com isso, a fama de “técnico da família” se espalhou, e aos 12 anos, já estava consertando computadores para familiares. Em conversas com meu pai, que era do segmento automotivo, eu expressava meu desejo de seguir o caminho da tecnologia, um sonho que se tornava cada vez mais concreto.
Na adolescência, estudei marcenaria no Senai, e meus primeiros empregos eram relacionados a isso. No entanto, ao final do expediente, eu sempre me conectava na comunidade de jogos online, mantendo viva a paixão pela tecnologia e pelos games. Aos 18 anos, decidi que era hora de seguir meu verdadeiro sonho e comecei a montar PCs sob encomenda, mais uma tentativa de negócio. A demanda crescia, mas ainda não era suficiente para sustentar minha vida.
Após algumas experiências e um emprego que não era bem o que eu queria, minha mãe, sempre acreditando em mim, fez a ponte para uma nova oportunidade. Fui mais uma tentativa em uma assistência técnica, onde me especializei em reparo de placas de celular. Em 2015, aos 21 anos, tudo parecia finalmente estar tomando forma, e a vontade de empreender se fortalecia a cada dia.
Até que o inesperado aconteceu: a loja fechou. Enfrentei uma encruzilhada. Foi nesse momento que conheci Bruno, um engenheiro da computação que me inspirou profundamente. Ele me encorajou a estudar programação e me disse que nunca me arrependeria.
Decidi seguir seu conselho. Inscrevi-me em um curso online de lógica de programação e, em seguida, na faculdade. As portas da tecnologia estavam se abrindo para mim, mas a jornada estava apenas começando...
Esta galeria tem um significado especial para mim. Ela representa minha paixão por tecnologia, que começou desde muito jovem. Eu me divertia arrumando computadores como hobby. Essa paixão me levou a compartilhar experiências com amigos na universidade, onde passávamos horas trabalhando em projetos juntos. Depois, tive o privilégio de ser professor de programação, uma experiência que marcou profundamente minha trajetória profissional. Sou grato a todos que fizeram parte dessa jornada. Olhar para o sorriso no rosto de cada um, desde o início até este momento em que escrevo este site, reafirma que escolhi o caminho certo para minha vida. Amar o que fazemos é fundamental para alcançar o sucesso em nossos objetivos. Que todos continuem a persistir em seus sonhos. Tudo começa com a intenção que temos.
Desde o início da minha jornada acadêmica, procurei me antecipar aos desafios, especialmente ao iniciar a faculdade. Para me preparar, realizei uma maratona de estudos no YouTube, onde descobri o canal Ignorância ZERO . Através de uma série de 153 vídeos, me aprofundei em Python, a linguagem que, na época, mostrava maior tendência de crescimento no mercado. Essa maratona foi transformadora. Antes, eu tinha medo de programação e frequentemente buscava por Java apenas para visualizar imagens que pareciam incompreensíveis. No entanto, quando tive meu primeiro contato com o código, foi como um amor à primeira vista. A dedicação e o esforço me levaram a finalizar um curso online, onde enfrentei todos os desafios apresentados. Cada experiência foi incrível e me fez perceber que estava evoluindo. Ao ingressar na faculdade, enfrentei o desafio de lidar com novas disciplinas, como banco de dados e arquitetura de software e etc ... O conhecimento prévio que adquiri em Python me colocou à frente na matéria. Recordo-me de um episódio em que, durante uma aula, um professor, incomodado com um aluno dormindo, me lançou um desafio sobre funções em Python. Para sua surpresa, eu consegui responder corretamente, o que fez minha fama como programador se espalhar pela sala. Meu primeiro trabalho em grupo na faculdade resultou no desenvolvimento do "Sistema Facutube", um CRUD em Django que ainda mantenho no GitHub. Ao revisitar esse código, recordo os desafios que enfrentei para entender o ecossistema do framework, que, na época, me trouxe muitas dores de cabeça. Hoje, desenvolvo com Django de forma fluida e segura, refletindo todo o aprendizado e crescimento que vivi ao longo dessa jornada. Essa trajetória me fez perceber que, sim, eu posso me considerar um programador. Cada passo dado foi fundamental para moldar minha identidade e competências na área de tecnologia.
Recebi uma mensagem de um amigo que tinha uma recomendação sobre uma vaga de Python na empresa 4Linux. Até então, havia tentado usar Linux umas duas vezes na vida e, por não rodar jogos — minha maior paixão — nunca me aventurei muito. A linha de comando me assustava, mas naquele momento, eu já havia superado o desafio de entender uma linguagem de programação e estava prestes a quebrar todos os paradigmas na minha cabeça. A primeira etapa da indicação era um desafio em uma plataforma online. Estava trabalhando na oficina de funilaria do meu pai quando recebi a mensagem informando que havia sido selecionado para o processo seletivo. A tarefa era simples: “Pega o assunto que você mais domina na faculdade e traz uma apresentação como se fosse uma aula”, disse minha chará, que trabalhava no RH. Claro, escolhi Python e Django, e pensei na arquitetura do Django como tema. Com a motivação em alta e o apoio do meu pai, pedi autorização para correr atrás do meu sonho. Era um pouco triste pensar que poderia decepcioná-lo por não seguir com o negócio de carros, mas ele sempre acreditou em mim. Para a entrevista, vesti minha melhor roupa; a empolgação era tanta que ensaiei a aula diversas vezes. Para garantir que, caso faltasse energia — já que meu notebook não segurava bateria —, coloquei a apresentação em um pendrive. Adivinha? Caiu a energia na hora da apresentação e meu notebook desligou. Pedi emprestado um computador aos meus dois primeiros gerentes. Fiz minha melhor apresentação. Claro que não sabia tudo o que foi perguntado, mas mandei bem em Python. No entanto, "Docker" foi a palavra que mais me marcou naquela sala. Eu não fazia ideia do que era. Ao sair da sala, o entrevistador me chamou novamente e disse: “Olha, tem um desafio final. Faça o máximo que puder, mesmo que não consiga terminar. A equipe gostou muito de você e queremos você no time.” Isso me trouxe uma esperança gigantesca, e madruguei vendo vídeos sobre Docker nos próximos três dias. Acessei um servidor SSH pela primeira vez para fazer o desafio e executei os primeiros comandos de Linux. Tinha três dias para aprender tanto em tão pouco tempo. Com certeza não terminei tudo, mas consegui fazer uma conexão remota com Python e executar comandos usando subprocess. Eu entendia tão pouco do meu próprio código, já que o desafio era maior do que meus conhecimentos na época. Então, após o teste, recebo a grande notícia: eu tinha passado! A felicidade foi como se eu tivesse recebido a oportunidade mais incrível da minha vida; eu estava determinado a aproveitar ao máximo. No meu primeiro dia de trabalho, madruguei trocando o Windows pelo Linux para não passar vergonha. A primeira pergunta que me fizeram foi: “Qual distro você usa?” Fiz uma pausa e respirei aliviado ao responder: “Ufa, a única que conheço é o Ubuntu.” A reação foi ótima: “Aí, galera, ele é dos nossos!” (risos) Meus primeiros projetos incluíram reescrever uma aplicação de sorteio de cursos que estava em PHP para Python. Tive um mestre para me guiar, um engenheiro atual da Red Hat, que admiro profundamente por seus conhecimentos. Ali, concluí o desafio e a aplicação funcionou. A maior vantagem era poder assistir a qualquer curso grátis, pois morava na empresa. Logo, virei instrutor de Python. Minha primeira turma teve quatro alunos, a segunda quinze, e as próximas, salas cheias com trinta alunos. Era uma época em que só se falava de Python, e comecei a trabalhar nos finais de semana — sábados, domingos, feriados. Eu estava lá, dando aula, pois quanto maior o número de cursos ministrados, maior o salário e a possibilidade de pegar turmas extras. O modelo de negócios era o mais eficiente que já conheci para incentivar as pessoas a estudarem novas tecnologias. Com o tempo, dominava Python, Linux, Docker e bancos de dados, vivendo uma cultura sensacional. Minha primeira palestra foi na TDC 2018, em Porto Alegre, sobre API REST com Python, Flask e MongoDB. Foi a primeira vez que andei de avião na vida; literalmente, eu estava voando. Nesse evento, também me conectei com a galera do Afropython, um movimento de incentivo a pessoas negras na área de tecnologia. Não só estava na área, como comecei a me conectar com pessoas incríveis. Essa jornada me trouxe muitos alunos e um vasto networking, e onde existe networking, existem oportunidades para dar passos maiores.
As propostas vieram à mesa: eram pelo menos dois grandes bancos e algumas startups, entre eles o Itaú Unibanco. Uma dupla de alunos da minha turma incluía um gerente de um setor de cybersecurity e um membro do seu time. Também havia uma turma interna de funcionários do C6 Bank, bem no início do banco. Era uma decisão difícil, pois tinha tão pouco tempo na 4Linux e fui até questionado sobre a possibilidade de sair. Mas o que você faria no meu lugar se acabasse de receber propostas que eram cinco vezes mais do que eu ganhava? Além disso, eu era um homem negro, na casa dos 20 anos, com uma filha para criar — essa era minha principal motivação para crescer. Morando na zona leste de São Paulo e vivendo em uma família que enfrentava problemas financeiros de forma hereditária, quebrar esse ciclo não era uma opção; era uma necessidade. Para mim, a decisão mais sábia parecia ser o Itaú Unibanco. A primeira coisa que eu faria seria contar para meu pai. Naquele mesmo dia em que recebi a aprovação da vaga, saí para comemorar. Porém, recebi uma ligação estranha dos meus irmãos — eles nunca me ligam a não ser que seja urgente. Foi então que recebi a notícia devastadora: perdi meu pai em um acidente enquanto pescava, um de seus hobbies. Isso se tornou uma missão pessoal para mim. O reflexo da minha carreira passaria a ser tudo o que meu pai me ensinou em vida: buscar o crescimento e fazer o bem para o próximo. Lembro-me de quando ele era presidente da associação do bairro, gerindo projetos sociais, como a entrega de leite e eventos de distribuição de brinquedos para as crianças. Foi aí que vi meu avô, o primeiro Papai Noel negro da minha vida. Essas são lembranças incríveis, e meu sonho é transformar essas memórias em tecnologia social. Os três anos que se passaram desde então passaram como dias. Na rotina de trabalho, eu era um desenvolvedor envolvido em projetos incríveis, aprendendo muitas tecnologias e colaborando com pessoas super talentosas. Foi nesse ambiente que obtive minhas maiores referências técnicas. Sair do banco era muito difícil; foram muitos anos como júnior, e as expectativas de crescimento começaram a diminuir. Além disso, os processos internos começaram a me incomodar. Senti que precisava me aventurar mais, pois a emoção havia se tornado rotina. O projeto que estava em andamento, chamado PyShield, era um scheduler em Python que filtrava o comportamento do usuário baseado em logs, utilizando Splunk e sua API, tomando decisões conforme os resultados. Eu era apenas um júnior lidando com backlog, mas observar grandes arquitetos desenhando aplicações como essa me fez perceber que, a longo prazo, eu iria melhorar. A escolha de ter referências de pessoas que estão tecnicamente à sua frente é fundamental; assim, você sempre tem algo a aprender.
Entrar em uma startup que acaba de abrir IPO e colocou 500 milhões de reais no caixa parecia uma proposta interessante. A oportunidade de fazer parte de algo grande, quase como os piratas do Vale do Silício, me atraía, mesmo que isso significasse reduzir meu salário. Eu estava disposto a fazer história. O time era amigável e era um time de dados. Depois de vir de um time de cybersecurity, estava buscando um novo desafio no desenvolvimento, e agora era a chance de explorar o universo de dados. Conceitos como Airflow e ETLs eram novos para mim, e eu estava animado para aprender. No entanto, pela primeira vez, enfrentei problemas com liderança. No auge das startups, a contratação em massa pode levar a algumas dificuldades; as empresas começam a perder um pouco a mão. Pessoas muito boas tecnicamente acabam indo para a gestão, e a famosa fórmula de "perder um bom desenvolvedor e ganhar um péssimo gestor" se tornou uma realidade. Meus dias de trabalho se tornaram difíceis, e o sonho de fazer história parecia ter ido para o ralo. Apesar disso, foi uma jornada importante que me ajudou a destravar conhecimentos em engenharia de dados e ciência de dados.
Enfim, cheguei a um time voltado para o desenvolvimento de software. Um dos meus melhores amigos me convidou para me juntar à equipe da Juntos Somos Mais, onde ele também havia acabado de entrar. Aqui, aprendi os melhores padrões de um projeto em Python e tive a sorte de trabalhar com bons DEVS. No entanto, eu não fiquei no time do meu amigo, e acredito que esse foi o maior erro: ter nos separado. O que aprendi sobre desenvolvimento aqui não tem preço. Infelizmente, meu amigo enfrentou problemas com a liderança e foi mandado embora. Isso me incomoda até os dias de hoje, pois acredito que poderíamos ter feito muitas coisas juntos. Tínhamos uma boa sincronia; até hoje, faço pair programming com meus amigos e nossas cabeças já estão conectadas para resolver problemas. Talvez, se estivéssemos no mesmo time, a história poderia ter sido diferente.
É um movimento que fundei em 26 de junho de 2018, com o objetivo de ajudar as pessoas a aprender programação e outros setores da tecnologia. A ideia era oferecer suporte gratuito a quem concluísse o curso. À medida que mais pessoas se interessaram, a comunidade cresceu e agora conecta ex-alunos experientes com novos alunos para compartilhar conhecimento. É uma comunidade acolhedora e inspiradora para quem busca aprender tecnologia.
Além disso, nosso livro "Simplicando Python" está saindo do forno!
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